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Domingo, 30 de junho de 2024

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segue preso

Contra 'alegações infundadas', familiares de vítimas pedem exame admissional de médico acusado por homicídios

Foto: Reprodução

Contra 'alegações infundadas', familiares de vítimas pedem exame admissional de médico acusado por homicídios
Familiares de vítimas de homicídios e tentativas de homicídio em Peixoto de Azevedo pediram que a Secretaria de Saúde do município apresente exame admissional de Bruno Gemilaki Dal Poz, realizado quando ele ingressou no quadro de médicos da cidade.


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Bruno e sua mãe, a empresária Ines Gemilaki, são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 
 
Segundo argumentado, a verificação das condições de saúde do réu antes dos crimes é crucial para evitar que alegações infundadas sejam utilizadas para obter benefícios processuais. Ainda conforme argumentado, a defesa já ingressou com inúmeros pedidos de revogação de prisão e habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça.
 
“Assim, diante do exposto e na melhor forma de direito , para tanto, é necessário oficiar à Secretaria de Saúde do Município de Peixoto de Azevedo para que apresente o exame admissional de Bruno Gemilaki Dal Poz, realizado quando ele ingressou no quadro de médicos da UPA de Peixoto de Azevedo e do Posto de Saúde do Bairro Aeroporto”, requereram familiares das vítimas.
 
O caso

A 1° Promotoria de Justiça Criminal de Peixoto de Azevedo denunciou a empresária Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela, o operador de máquinas Eder Gonçalves Rodrigues, por quatro homicídios qualificados, sendo dois consumados e dois tentados. Eles são acusados de matar os idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e de tentar matar José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall, por motivo fútil e utilizando-se de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O crime aconteceu em 21 de abril de 2024. 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ainda requereu a fixação de indenização mínima no valor de R$ 2 milhões para reparação dos danos causados às vítimas e aos seus familiares, no caso dos que faleceram. 

De acordo com a denúncia, na data dos fatos o trio invadiu a residência de Ernecir Afonso Lavall em busca dele, e efetuaram diversos disparos de arma de fogo no local, onde ocorria uma confraternização, impossibilitando a defesa das vítimas presentes. Os disparos realizados por Inês Gemilaki vitimaram fatalmente Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e atingiram José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall. 
 
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