Defesa do coronel do Exército Etevaldo Caçadini de Vargas, acusado de participação na execução do advogado Roberto Zampieri, informou a desistência de habeas corpus com pedido de substituição de prisão preventiva por prisão domiciliar. A peça aguardava julgamento de mérito no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
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Caçadini argumentava sobre "delicado quadro de saúde do paciente". Desistência foi apresentada “em razão da substituição do quadro de advogados, com o intuito de evitar prejuízo à estratégia defensiva que será, doravante, adotada”.
O Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) denunciou Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas por homicídio triplamente qualificado do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá.
De acordo com a peça, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de uso restrito.
O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com disparos de arma de fogo em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, próximo ao escritório dele. Conforme a denúncia, “Antonio Gomes da Silva, utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”.