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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Politec inicia perícia sobre supostos crimes de ex-secretário na compra de semáforos inteligentes para Cuiabá

Foto: Prefeitura de Cuiabá

Politec inicia perícia sobre supostos crimes de ex-secretário na compra de semáforos inteligentes para Cuiabá
A Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec) inicia nesta segunda-feira (22) os trabalhos periciais para examinar se, de fato, existem irregularidades no sistema de semáforos inteligentes adquiridos pela Prefeitura de Cuiabá ao valor de R$ 15 milhões. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana também passará pela inspeção.

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Designação da fiscalização foi ordenada pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, em ação proveniente da Operação Sinal Vermelho, cujos réus são o ex-secretário de mobilidade urbana da Capital, Antenor Figueiredo e Maxtunay Ferreira França, representante da empresa SEMEX, contratada para implantar os equipamentos. Decisão é do último dia 19.

No último dia 11, atendendo pedido de produção de prova pericial requerido pela defesa dos acusados, a magistrada determinou que a Politec realizasse os trabalhos para confeccionar o laudo pretendido.

Então, representante legal da Politec noticiou o início dos trabalhos para esta segunda-feira, tanto na sede da pasta quanto nos semáforos em questão. Perícia será realizada pelo perito criminal Marivaldo Gonçalves Rocha. Os réus também indicaram engenheiros para acompanhar a inspeção.
 
Antenor e Maxtunay respondem pelos crimes de peculato e fraude em processo licitatório. Há ainda pedido do Ministério Público (MPE) para tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelos crimes.
 
Segundo os autos, investigação identificou diversas irregularidades no sistema de semáforos inteligentes adquiridos pela Prefeitura de Cuiabá ao valor de R$ 15 milhões. A contratação ocorreu por meio de adesão a uma ata do município de Aracajú (SE), desrespeitando parecer da Procuradoria e frustrando competitividade. A contratação teria gerado dano de R$ 553 mil.
 
Ao receber denúncia em face de ambos, os tornando réus em 2021, a juíza Ana Cristina salientou que a acusação preencheu os requisitos previstos no Código de Processo Penal, “pois o Ministério Público descreve os fatos, com todas suas circunstâncias e qualifica os acusados, conforme pode ser observado quando o Parquet delineia, por exemplo, as atuações dos denunciados”.
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