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Sábado, 27 de abril de 2024

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operação Sorokin

Alvos do Gaeco que tiveram casa no Florais e fazendas bloqueadas são intimados pela Justiça

Foto: Reprodução

Alvos do Gaeco que tiveram casa no Florais e fazendas bloqueadas são intimados pela Justiça
A juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, intimou a defesa de Luana Ribeiro Gasparotto, Eunice Martins Piereti e Deoclides de Lima, alvos da operação Sorokin, realizada pela força-tarefa ambiental do Gaeco, para que apresentem respostas à acusação. Despacho foi publicado no Diário de Justiça desta quinta-feira (7).

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 Operação aponta que uma técnica ambiental, que se intitulava engenheira florestal, forjou assinatura de um promotor de Justiça, do superintendente do Ibama e da secretária estadual de Meio ambiente, para celebração de Termo de Ajustamento de Conduta falso.

Segundo o Gaeco, o acordo falso, que previa o pagamento de indenizações, reposição e multas ambientais, no valor de R$ 6,2 milhões, foi apresentado à proprietária do empreendimento, que acabou efetivando o pagamento de tais valores na conta de denunciados.

Segundo o Gaeco, a operação Sorokin investiga empreendimento criminoso que supostamente teria se especializado em fraudes para garantir que seus integrantes auferissem vantagens indevidas mediante crimes de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro.

A investigação começou a partir de procedimentos realizados em outra operação, a Polygonum. Na ocasião, foi constatado que a responsável técnica de um dos empreendimentos forjou assinatura eletrônica de um promotor de Justiça que atua na área ambiental no MPE, da Superintendente do Ibama e da Sema para montar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), contendo, inclusive, símbolos oficiais do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Nesta quinta, os réus foram intimados a apresentarem as respectivas respostas à acusação. “Nos Termos da Legislação vigente e Provimento 52/2007 – CGJ. Impulsiono estes autos com a finalidade de INTIMAR a defesa de Luana Ribeiro Gasparotto, Deoclides de Lima e Eunice Martins Ribeiro Piereti, para no prazo legal, apresentar resposta à acusação”, determinou a juíza.

 Além de receber a denúncia, a justiça acolheu o pedido do Ministério Público e determinou o sequestro dos seguintes bens dos envolvidos: quatro fazendas, uma casa e um terreno localizados no Condomínio Florais do Valle, 16 veículos, três colheitadeiras, entre outros equipamentos. Foi determinado ainda o bloqueio cautelar de valores no limite de R$ 5,8 milhões.
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