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Sábado, 27 de abril de 2024

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Juíza determina quebra sigilo dos celulares apreendidos com suspeitos por morte de assessor

Foto: Reprodução

Juíza determina quebra sigilo dos celulares apreendidos com suspeitos por morte de assessor
A juíza Kátia Rodrigues Oliveira determinou a quebra de sigilo telefônico dos celulares apreendidos com os suspeitos de participarem do assassinato do assessor parlamentar Sérgio Barbieri, de 73 anos, em Poconé (100 km de Cuiabá). Na mesma decisão, proferida nesta segunda-feira (29), a magistrada expediu um mandado de prisão contra Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29 anos, empresário que está foragido da Justiça.

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Kátia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé, verificou que os pressupostos aptos a autorizar a quebra de sigilo estiveram presentes na investigação, já que os crimes apurados são graves, tratando-se de latrocínio, associação criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores.

Sob esse entendimento, a magistrada entendeu que a quebra do sigilo resultará na elucidação do caso, permitindo, então, a apuração da autoria do crime. Ao menos seis aparelhos foram incluídos no pedido.

O corpo de Barbieri foi encontrado no último domingo (28), na Transpantaneira, em Poconé. Informações apuradas pelo Olhar Direto apontam que os seis criminosos localizados por envolvimento na morte do assessor do deputado estadual Valmir Moretto receberiam R$ 2 mil cada um para armar uma emboscada e executá-lo. Ele foi morto com três tiros.

Inicialmente, a Polícia Civil de Poconé informou que seis pessoas haviam sido detidas por envolvimento no crime. Ao todo, foi preso um adulto de 19 anos, e apreendidos quatro menores, de diversas idades.

Os adultos deverão responder pelo crime de homicídio qualificado, enquanto que os adolescentes deverão responder por ato infracional análogo a homicídio.
 
De acordo com informações, Sérgio teria sido atraído para um encontro amoroso, mas acabou entrando em uma emboscada, sendo morto a tiros pelos assassinos.

Ainda nesta segunda (29), a juíza expediu um mandado de prisão contra o empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29 anos, suspeito de participar do assassinato. A detenção ainda não foi cumprida e, a partir de agora, ele passa a ser considerado foragido. 

Além disso, a Justiça converteu a prisão em flagrante de Weverton Cesar de Brito para preventiva.

Segundo a magistrada, Weverton foi preso em flagrante e reconhecido pelos adolescentes envolvidos como um dos autores dos disparos contra o assessor. Além disso, ele teria ordenado que os demais ocultassem o cadáver da vítima, cobrissem o sangue com terra e incendiassem o veículo, com o objetivo de atrapalhar as investigações e impedir a identificação dos criminosos.

Já Padilha, por meio de suas redes sociais, negou ter envolvimento na morte. De acordo com o empresário, no dia do crime, ele estava em um sítio com amigos e familiares que fica em outra localidade. "Não tem nada a ver comigo. Eu já conversei com advogado e isso é tudo mentira. Eu estou no meu sítio de boa", completou.
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