Reeleitos no pleito de 2022, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) e o senador Wellington Fagundes (PL) se tornaram alvos de representações por derrame de santinhos no dia dois de outubro. Processos propostos pelo Ministério Público Federal (MPF) datam de terça-feira (4) e serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ações pedem aplicação de multa.

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Entre os deputados estaduais, foram denunciados Sebastiao Rezende, Fabio Tardin, Wilson Santos, Claudio Ferreira de Souza, Valdir Barranco, Ondanir Bortolini (Nininho), Diego Guimaraes e Carlos Avalone. Olhar Jurídico já havia noticiado processos contra Júlio Campos, Janaina Riva, Dilmar Dal Bosco, Elizeu Nascimento, Eduardo Botelho, Max Russi, Juca do Guaraná e Beto Dois a Um.
 
Entre os deputados federais, foram denunciados a Coronel Fernanda, Juarez Costa, Coronel Assis e Amália Barros. O Olhar Jurídico já havia divulgado representações contra Emanuelzinho, Fábio Garcia e José Medeiros.
 
Segundo o Ministério Público, o derramamento de santinhos gera impactos sociais e políticos, pois pode influenciar os eleitores de forma ampla e geral, já que pode levá-los a votar no candidato em que o número está à vista.
 
Para o procurador regional Eleitoral, Erich Masson, o derrame de papéis com informações dos candidatos também possui impactos econômicos expressivos, por causa do uso de recursos, muitas vezes do fundo partidário para a impressão de material publicitário que acaba sendo derramado nas ruas. Com isso, é verificado que aqueles que têm maior capacidade econômica, imprimem maior quantidade de santinhos, alcançando um maior número de eleitores.