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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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À QUEIMA ROUPA

​Juiz recebe denúncia do MP e torna produtor rural réu pelo homicídio de engenheiro agrônomo

Foto: Reprodução

​Juiz recebe denúncia do MP e torna produtor rural réu pelo homicídio de engenheiro agrônomo
O juiz Rafael Depra Panichella, da Comarca de Porto dos Gaúchos, recebeu a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o produtor rural Paulo Faruk de Moraes pelo homicídio do engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, no distrito de Novo Paraná, no último dia 18 de fevereiro.
 
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O magistrado cita que, na denúncia, o MP narra que por volta das 13 horas do dia 18 de fevereiro Silas estava em um bar em Novo Paraná, com um colega de trabalho, quando o suspeito chegou ao local e se aproximou da vítima. Paulo tocou no ombro de Silas, que se virou para olhar e foi imediatamente alvejado por disparos de arma de fogo. O suspeito então teria fugido em uma camionete
 
O MP ainda relatou que Silas trabalhava para uma empresa que comercializa insumos agropecuários e que ele teria feito cobranças a Paulo. Após fiscalização na propriedade do suspeito, a vítima teria ligado para ele e dito que seria necessário o arresto dos grãos de sua propriedade e que a venda dos grãos só poderia ser feita com autorização da empresa, pois havia suspeita de desvios da soja colhida.
 
“Denota-se que o móvel da conduta delitiva se circunscreve à fiscalização promovida pela vítima na propriedade do denunciado, que na qualidade de funcionário estava tão somente resguardando os interesses do seu empregador, com o qual o imputado possuía uma dívida”, diz trecho.
 
Com base nas provas e relatos apresentados pelo Ministério Público o juiz então decidiu receber a denúncia e tornou Paulo Faruk de Moraes réu pelo assassinato de Silas.
 
Assassinato filmado
 
Vídeo de uma câmera de segurança registrou o exato momento em que o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, foi assassinado com tiros à queima-roupa. O crime foi registrado na tarde do dia 18 de fevereiro, em um povoado na região rural de Porto dos Gaúchos (650 km de Cuiabá). O criminoso ainda dá ‘um tapa’ nas costas da vítima, para que ela se vire para trás.
 
 
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