A juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, acatou pedido da defesa do ex-chefe de gabinete de José Riva, Geral Lauro, e permitiu a retirada da tornozeleira eletrônica do réu e o fim da proibição de comparecer a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
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Maria Helena Carmelo, que assim como Geraldo foi presa em decorrência da operação Célula-Mãe, também recebeu decisão favorável da justiça. Ela poderá cumprir medida cautelar de recolhimento noturno na sua residência em Chapada dos Guimarães.
Em sua decisão, a juíza considerou que o Ministério Público Estadual (MPE) já havia se manifestado favorável a revogação das medidas cautelares aos dois servidores.
Sobre o monitoramento eletrônico de Geraldo Lauro (tornozeleira), a magistrada apontou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso também já havia concedido o benefício. Segundo ela, o fim da proibição de comparecer à AL diminui a necessidade de fiscalização do paradeiro do réu.
Maria Helena e Geraldo Lauro são servidores do legislativo que teriam ligação com o ex-presidente da AL, José Riva, e estariam envolvidos em esquema de corrupção liderado pelo ex-deputado. Ambos estavam lotados no gabinete do ex-deputado e teriam, segundo o Gaeco, função operacional em um esquema de distribuição de “mensalinho” aos aliados de Riva em todo estado.
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