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Sábado, 18 de maio de 2024

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MERCENÁRIOS

Juiz cita medo das testemunhas para prender supostos membros de grupo de mercenários

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz cita medo das testemunhas para prender supostos membros de grupo de mercenários
O juiz Otávio Peixoto, da Primeira Vara Criminal de Várzea Grande, responsável pela prisão de 17 pessoas na “Operação Mercenários” - desencadeada durante a última terça-feira (26)-, levou em conta o risco que os investigados poderiam impor sobre possíveis testemunhas.


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A decisão que decretou detenção preventiva em desfavor dos acusados afirma que “há informações de que os suspeitos causam temor nas possíveis testemunhas”. Segundo os autos, todos os citados faziam parte de um “grupo de extermínio com atuação em Mato Grosso.

Pela “Mercenários”, foram presos: Heubert de França Silva (policial militar), Uelinton Lopes Rodrigues (policial militar), Pablo Plínio Mosqueiro (policial militar), Vagner Dias Chagas (policial militar), Claudemir Maia Monteiro (policial militar), Jonathan Teodoro de Carvalho (policial militar).

Foram detidos, ainda: José Francisco de Carvalho Pereira, José Edmilson Pires dos Santos, Jeferson de Fátima da Silva, Claudiomar Garcia de Carvalho, Marcos Augusto Ferreira, Roni José Batista, Diego Santos da Silva, Deivison Soares de Amarantes, Francisnilton Deivison, Fernando Marques Boabaid e Edervaldo Freire.
Operação ‘Mercenários’

A ‘Operação Mercenários’, deflagrada na terça-feira (26), prendeu 17 pessoas acusadas de formar um suposto ‘Grupo de Extermínio’. Entre os detidos estão seis policiais militares e seis vigilantes. Ao todo, eles teriam participado de ao menos cinco homicídios entre os meses de março e abril de 2016. Todos os militares presos são lotados junto ao Comando Regional II (Várzea Grande).

A maioria das ordens de prisão foram cumpridas no bairro Cristo Rei, alvo de inúmeros crimes que possuem o mesmo modo de atuação: homens encapuzados que chegam em veículos e disparam. Normalmente, as vítimas são homens e com idade entre 18 e 25 anos e têm passagens pela polícia.

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