O ex-procurador Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, conhecido como Chico Lima, e o ex-secretário de Estado Pedro Nadaf requereram mudanças na execução de suas prisões preventivas. Ao juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidelis, Lima ofereceu pedido buscando transferência para uma sala de Estado Maior. Já Nadaf deseja autorização para visitas e alimentação diferenciada.

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Chico Lima está preso em consequência da “Operação Seven”, que investiga um suposto esquema para desvio de R$ 7 milhões das contas do Intermat no final de 2014. A ação apura o desvio de dinheiro público por meio da compra fraudulenta de uma propriedade rural na região do Manso.

De acordo com o Estatuto da Advocacia, as Salas de Estado Maior devem oferecer instalações e comodidades condignas para os advogados presos. A prerrogativa vale até que as condenações dos advogados transitem em julgado, ou seja, que não haja mais possibilidade de recurso.

Pedro Nadaf segue preso desde o dia 15 de setembro de 2015. O ex-secretário também é parte arrolada na “Operação Seven”, além das Operações Sodoma I e II. Para retomar liberdade, ele deverá revogar dois mandados.

No último dia 15 de abril Nadaf foi transferido do Centro de Custódia de Cuiabá para a base do Serviço de
Operações Especiais, também na capital.

Conforme informado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, as visitas ocorrem às quartas-feiras e domingos. Regra Geral, a alimentação é a mesma para todos do sistema penitenciário. Mudanças devem ser requeridas por pedidos judiciais, como o feito por Pedro Nadaf.