O ex-deputado José Geraldo Riva chegou ao Fórum da Capital por volta de 12h30 desta segunda-feira (11) para instalação de tornozeleira eletrônica. A partir de agora também passa a valer as medidas cautelares impostas pela juíza plantonista Renata do Carmo Evaristo. "É bom para mim", afirmou o político, comemorando a medida que substituiu prisão preventiva.
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Riva foi solto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, depois de mais de seis meses em prisão preventiva. O ex-deputado foi preso durante a “Operação Célula Mãe”, um desdobramento da “Metástase”, acusado de desvio da verba de suprimento da Assembleia Legislativa (AL), em um esquema que teria movimentado mais de R$ 2 milhões.
O procedimento de instalação do equipamento demorou cerca de meia hora. Durante a saída, Riva falou com exclusividade ao
Olhar Jurídico e avaliou como foi seu primeiro fim de semana em liberdade: “Normal... normal... com a família. Graças a Deus. Tendo a oportunidade de conviver com meus netos, estar meus filhos. Foi normal”.
Ainda, Riva aproveitou para reiterar a tese de que o uso da tornozeleira eletrônica tem seu lado positivo. “Tranquilo, não tem nada demais. Acho que é um procedimento que até, de certa forma, é bom para mim, porque pelo menos não tem o ‘diz que diz que’, não é? Você vai estar sendo acompanhado e eles vão saber meus passos”, concluiu.
A partir de agora, o ex-deputado terá que obedecer às medidas restritivas impostas pela juíza plantonista da Sétima Vara Criminal, que são: comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, não acessar nem comparecer à Assembleia Legislativa, não ausentar-se da comarca sem prévia autorização do juízo e ficar recolhido em domicílio durante as noites, os fins de semana e feriados. A magistrada determinou ainda a entrega do passaporte e a comunicação às fronteiras da proibição de ele deixar o país, além das embaixadas dos países do Mercosul.
O ex-deputado deixou o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), no bairro Carumbé, por volta das 17h da última sexta-feira (8), no dia de seu aniversário. De lá, ele seguiu, no carro de seu advogado, Mario Sá, para o Fórum da Capital, onde iria imediatamente ser aplicada a medida cautelar de tornozeleira eletrônica. Entretanto, não havia funcionários responsáveis pelo procedimento naquele momento. Razão pela qual, ficou acordado seu retorno hoje.
