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Domingo, 05 de maio de 2024

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DECISÃO

TRF nega liberdade de suposto traficante “superman pancadão”, acusado de lucrar 30 milhões por mês

Foto: Assessoria/Polícia Federal de Mato Grosso

TRF nega liberdade de suposto traficante “superman pancadão”, acusado de lucrar 30 milhões por mês
O Tribunal Regional Federal da Primeira Região negou pedido que buscava revogar a prisão imposta contra Ricardo Cosme Silva dos Santos, apontado como líder de uma quadrilha de narcotraficantes responsável por uma movimentação mensal de R$ 30 milhões em Mato Grosso. Além da volumosa circulação financeira, o caso chamou atenção pela ‘grife Superman Pancadão’, nome dado aos entorpecentes vendidos pelo grupo.

A defesa do acusado é patrocinada por Valber Melo e Patrick Sharon dos Santos. Conforme os autos, mesmo com uma “brilhante sustentação” dos advogados, a ordem foi denegada. A periculosidade de Ricardo Cosme mereceu lembrete para fundamentar a manutenção da detenção.

O suposto narcotraficante foi preso pela Polícia Federal na “Operação Hybris” em 09 de julho de 2015. Além dele, foram presas mais 34 pessoas, além da apreensão de 11 caminhonetes Toyota Hillux, uma carreta, dois aviões, caixas de relógios das marcas Rolex e Tissot, além de jóias; bens avaliados em 50 milhões.

De acordo com as investigações o volume de “negócios” da quadrilha era tamanho que o grupo montou empresas que entraram no mercado de concorrências públicas. Além disso, Ricardo Cosme manteria contrato de cerca de R$ 30 milhões para executar lavagem de dinheiro na Prefeitura de Pontes e Lacerda (349 km de Cuiabá).

Ricardo Cosme já havia sido preso em abril de 2013, quando, com mais duas pessoas, foram presas com dois milhões de dólares escondidos nos pneus de uma picape Hillux, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-070.

Segundo a PF, o grupo usava cinco fazendas (sequestradas por decisão judicial) instaladas na região de Vila Bela da Santíssima Trindade como base de recebimento da Bolívia. O transporte dos ‘carregamentos’ de entorpecente era feito por via terrestre e aérea. A droga tinha como destino: os estados de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará, Maranhão e para Europa.
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