A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, comunicou que se o médico Filinto Correa da Costa voltar a se aproximar de algum órgão público terá sua prisão decretada e o benefício de medida cautelar revogada. Filinto é um dos réus da ação penal decorrente da “Operação Seven” que apura desvio de dinheiro público por meio da compra fraudulenta de um terreno na região do Manso.

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"O réu fica advertido a evitar a região onde se localizam tais órgãos públicos sob pena de revogação do benefício", afirmou a juíza. Conforme os autos, o médico, que cumpre medida cautelar de tornozeleira eletrônica, se aproximou de um órgão público na região da avenida do CPA, o que fez com que disparasse o alarme do dispositivo.

O despacho da juíza Selma de Arruda foi estabelecido durante “audiência admonitória” em que Filinto prestou esclarecimentos por ter descumprido acordo firmado com a justiça.

O médico é acusado de ter vendido duas vezes uma propriedade na região do Lago do Manso auxiliando no desvio de cerca de R$ 7 milhões dos cofres públicos. O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-secretário de indústria e Comércio Pedro Nadaf também são réus no processo. Nadaf e Silva tiveram prisão decretada no dia 17 de fevereiro.

São réus na Operação Seven, além de Filinto, Silval e Pedro Nadaf: Francisco de Andrade Lima; o ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto; o ex-secretário adjunto de Mudanças Climáticas, Wilson Pinheiro Taques; o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves de Souza Neto; e os servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) Francisval Akerley da Costa e Cláudio Takayuki Shida.