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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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julgamento

Sargento é condenado a 13 anos de prisão por tentar matar prefeito

Foto: Olhar Direto

Baré no hospital após o atentado

Baré no hospital após o atentado

O juízo da comarca de Aragarças-GO, na divisa de Barra do Garças, condenou a 13 anos de reclusão o sargento da Polícia Militar, Dianary de Sousa Lobo, apontado como responsável pela tentativa de homicídio ao prefeito de Bom Jardim-GO, Cleudes Baré (PSDB), em julho de 2012. A defesa informou que o juiz reduziu um terço da pena, por ser o crime tentado, deste modo a pena final ficou em 8 anos e 8 meses de reclusão.

O plenário do fórum estava lotado com a participação de parentes e correligionários do prefeito, além de parentes do acusado. O juiz Bruno Leopoldo baixou uma portaria onde proibiu acesso da imprensa ao recinto do julgamento. O primeiro a ser ouvido foi o prefeito bom-jardinense que disse que não tinha rixa e nem perseguição ao sargento e não entendia o motivo do atentado.

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O militar negou o crime e disse que não tinha problema com Baré. A suspeita foi apontada no processo pela Polícia Civil e Ministério Público por ligações telefônicas e testemunhas. Um delas, que está sob proteção da Polícia Federal, arrolada pelo militar decidiu mudar o depoimento e disse que o sargento tinha confessado o crime para ela. 

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) a embosca ao prefeito aconteceu quando ele chegava à fazenda. Ao parar o veículo para abrir a porteira, ele foi alvejado com dois tiros de espingarda calibre doze: um acertou no ombro e outro na lataria do veículo. O celular do sargento foi encontrado nas imediações do crime. O suposto motivo do crime seria um pedido de transferência do militar que teria sido feito pelo prefeito.

Baré fez a campanha com uma tala no braço. Na sua página no facebook, ontem, o prefeito de Bom Jardim postou as fotos quando foi socorrido no hospital ainda sujo de sangue. “Eu não tenho nada a comemorar do resultado do julgamento. Só lamento pelo ocorrido e não desejo isso nem para o pior inimigo. Espero que o militar reflita e nunca mais faça isso. Eu corri o risco de não ver mais a minha família, algo que não preço”, disse Baré ao analisar o resultado do julgamento.

O sargento deve recorrer do resultado do julgamento.

Atualizada dia 18/02/2014 às 09h25
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