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Sábado, 18 de maio de 2024

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Ministro Ives Gandra encerra inspeção no TRT/MT e faz recomendações à presidência e corregedoria

Foto: Alessandro Cassemiro/TRT

Ministro Ives Gandra encerra inspeção no TRT/MT e faz recomendações à presidência e corregedoria
O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra, apresentou na manhã de quarta-feira (11) os resultados dos trabalhos de inspeção realizados no TRT de Mato Grosso ao longo dos últimos três dias.


O ministro corregedor fez seis recomendações no relatório final, duas à Presidência, duas à corregedoria e duas ao Tribunal. Os apontamentos, em linhas gerais, versam sobre modificações em regulamentações internas e ajustes em procedimentos, entre os quais a disponibilização de um assistente para cada juiz, inclusive os substitutos, treinado e capacitado por ele.

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O ministro propôs ainda maior empenho do Tribunal nas tentativas de acordo dos processos trabalhistas, de forma a aumentar o atual percentual de conciliação dos atuais 38,5% para um patamar de 43%, conforme média nacional.
Na leitura do relatório final, ocorrida em sessão administrativa do Tribunal Pleno, o ministro destacou entre outros pontos a capilaridade da justiça trabalhista no estado e a estrutura do Tribunal e varas.

“Vejo [o Tribunal] muito bem em todos os aspectos. Há um equilíbrio nesta região entre demanda e os meios que o estado brasileiro oferece à Justiça do Trabalho e ao jurisdicionado”, declarou Ives Gandra no início de seu pronunciamento.

A equipe da Corregedoria Geral analisou in loco , ao longo de três dias, os dados administrativos e judiciais da 1ª e 2ª instâncias da Justiça trabalhista mato-grossense. Antes disso, havia se debruçado sobre um relatório de mais de 800 páginas encaminhado pelo TRT para atender a demandas prévias feitas anteriormente ao início da visita. O ministro-corregedor ainda se reuniu com magistrados e servidores e conheceu as instalações do Tribunal e varas da Capital.

Aspectos positivos

Ives Gandra destacou três aspectos positivos visualizados em sua visita, a servir de modelo para outros tribunais trabalhistas do país. O primeiro deles é a Justiça Itinerante, que consegue em um estado de dimensões continentais levar a prestação jurisdicional a lugares desassistidos de unidades físicas da Justiça do Trabalho; o segundo é a presença de policiais militares da reserva atuando na segurança das unidades, fruto de convênio firmado com o Governo estadual.

Ao encerrar sua fala, o corregedor-geral pontuou o que acredita ser o maior desafio da instituição nos próximos anos: manter a capilaridade da Justiça do Trabalho em um estado de dimensões continental a um custo menor. (Informações da assessoria do TRT/MT)

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