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MPE diz que trabalho do Gaeco nunca quis sobrepor o das polícias

Da Redação - Laura Petraglia/ Da Reportagem - Rodrigo Meloni

 Engajado na campanha contra a PEC 37, que tira das instituições o poder de investigação e dá exclusividade às polícias, o Ministério Público Estadual de Mato Grosso lançou oficialmente as ações que irá tomar para combater a aprovação do projeto de emenda constitucional, já apelidado de ‘PEC da impunidade’.

"Se a PEC passar, temos que fechar as portas do Gaeco", diz Prado
Aprovação da “PEC da Impunidade” ameaça existência do Gaeco

De acordo com o promotor do Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Arnaldo Justino, MPE e as polícias nunca foram concorrentes em suas atuações, ao contrário, sempre atuaram em conjunto.

“O Gaeco sempre contou com a Secretaria de Segurança. Ele nunca quis se sobrepor ao trabalho das polícias, muito pelo contrário, em todas em ações ele agiu subsidiado, em parceria com elas. O trabalho de um, não anula nem atrapalha o trabalho do outro. Se completam para obter melhor resultado”, disse o promotor.

Para o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, existem interesses escusos por trás da PEC 37. “A Pec 37, chamada de impunidade, visa tão somente reduzir o poder das instituições que trabalham contra as organizações criminosas. Isso é amputar os braços e pernas da sociedade”, declarou.

Na visão da instituição, quem tem interesse na aprovação da referida PEC, são organizações criminosas e políticos corruptos. De 8 a 11 de abril todos os promotores do País irão desencadear alertas em massa à população sobre a nocividade da PEC 37. Em Mato Grosso o Ministério Público Estadual se prepara para participar do movimento e já mobilizou os promotores de Justiça de todo o estado.


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