Ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liberdade a Vanderley Barreiro da Silva, alvo de processo por duplo homicídio no Shopping Popular, em Cuiabá.

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Jocilene Barreiro da Silva, de 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, de 31 anos, mãe e filho, são suspeitos de serem os mandantes da morte de Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos.
 
O crime ocorreu no dia 23 de novembro do ano passado, dentro do Shopping Popular, no Bairro Dom Aquino, em Cuiabá. Mãe e filho teriam contrato o suspeito de cometer o crime, Silvio Junior Peixoto, em Minas Gerais.
 
As vítimas foram mortas a tiros. Gersino possuía uma banca de produtos eletrônicos no centro comercial. Já Cleyton, era funcionário de outra loja no shopping. Cleyton teria morrido por estar na linha de tiro do assassino.
 
Ao STJ, defesa alegou que o decreto de prisão preventiva carece de fundamentação. Argumentou estar configurado constrangimento ilegal pelo excesso de prazo da prisão.  Requereu, liminarmente e no mérito, a expedição de alvará de soltura. Subsidiariamente, pleiteiou a substituição da prisão preventiva por medida cautelar diversa. 
 
Em sua decisão, Nefi salientou que há prova da materialidade e indícios suficientes quanto à autoria delitiva atribuída aos denunciados. “Não há que se cogitar em fundamentação genérica e sem base em elementos de prova”.
 
“Ante todo o exposto, conheço em parte do habeas corpus e, nessa extensão, denego a ordem”, finalizou o ministro.