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Desembargador Orlando Perri mantém mãe e esposa de Sandro Louco sem acesso à PCE

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT),indeferiu liminar em mandado de segurança que buscava autorizar a confecção de carteira de visitante em nome de Irene Rabelo Uszko e Thaisa Souza de Almeida, mãe e esposa de Sandro Silva Rabelo, o Sandro Louco, líder do Comando Vermelho detido na Penitenciária Central do Estado (PCE). Decisão é do dia 22 de maio. 

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Mandado de segurança questionada decisão do magistrado Geraldo Fernandes Fidelis Neto, juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, que também havia indeferido o requerimento. Ao TJMT, impetrantes argumentaram que o preso tem direito ‘líquido e certo’ à visita familiar.
 
Ao decidir sobre o caso, Perri explicou que Sandro Louco cumpre pena unificada de 193 ano,  sete meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado, pois condenado por vários crimes de roubo majorado, homicídio qualificado e latrocínio.
 
Desembargador explicou ainda que os impetrantes respondem a ação penal proveniente da Operação Ativo Oculto, que lhes imputa envolvimento direto com a facção criminosa denominada “Comando Vermelho”, incorrendo no crime de lavagem de dinheiro, sendo fundamento suficiente para o indeferimento do pleito.
 
“Com essas considerações, indefiro a liminar postulada. Notifique-se a autoridade impetrada para prestar informações, no prazo legal e, após, manifeste-se a Procuradoria-Geral de Justiça”, decidiu Perri.
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