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Justiça nega 'pedido humanitário' e mantém prisão contra acusada de planejar e pagar por morte de companheiro

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª vara Criminal de Cuiabá, manteve prisão preventiva decretada em face de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, acusada de planejar e pagar pela morte do marido, o empresário Toni Flor. Decisão é desta terça-feira (10). 

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Ana Claudia requereu prisão domiciliar por questões humanitárias, visto que possui três filhas menores. Em sua decisão, porém, Miraglia salientou que o conjunto processual aponta que Ana Claudia foi a arquiteta intelectual do homicídio que vitimou Toni Flor. “A mesma não reúne elementos necessários à cautelar requerida”.
 
Sobre as filhas, o magistrado salientou que as crianças não estão desguarnecidas de cuidados,” muito pelo contrário, estão assistidas pela avó materna que vem cumprindo com zelo o múnus, haja vista os informes de que as menores estão passando por acompanhamento com profissionais da saúde”.
 
“Mantenho a segregação cautelar de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor”, decidiu o juiz.
 
O caso

Ana Cláudia é acusada e confessou ser mandante do homicídio qualificado praticado contra o seu próprio cônjuge, em 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia. Toni Flor morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo efetuados por terceiro.
 
De acordo com a investigação, Toni Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar. Há suspeita ainda de interesse financeiro.
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