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'A Justiça não tem interesse na condenação ou absolvição de réus', explica magistrado que conduziu júri de Josino

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Paulo Cesar Alves Sodré, que conduziu o júri responsável por absolver o empresário Josino Guimarães, salientou que a Justiça não tem interesse na condenação ou absolvição de réus. O que importa, conforme o magistrado, é o respeito ao devido processo legal. O júri de Josino, acusado pela morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, foi encerrado na quarta-feira (24).

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“O compromisso da Justiça Federal era trazer o processo a julgamento. O resultado decorre do combate, da atuação do Ministério Público e da defesa. E aí, obviamente, da interpretação que o corpo de jurado faz. A Justiça não tem interesse nem na absolvição, nem na condenação de ninguém”.
 
Ainda na sessão que absolveu Josino Guimarães, o Ministério Público Federal (MPF) informou que não vai recorrer. Ou seja, o processe deve transitar em julgado sem alterações. A defesa do réu foi feita pelo advogado João Cunha.
 
“A Justiça tem interesse de pôr fim ao processo obedecido o devido processo legal. E foi o que ocorreu. Então logo o processo foi liberado para a Justiça Federal de primeiro grau, ou seja, desde que não havia mais impedimento e recurso, nós pautamos, só não pautamos ano passado por conta da pandemia, liberado da pandemia, nós pautamos. Então nós estamos com missão cumprida enquanto Justiça Federal por termos encerrado o processo”, salientou.
 
Questionado sobre a demora na conclusão do processo, visto que o assassinato ocorreu no ano de 1999, o magistrado preferiu não comentar sobre possível interferência do tempo na conclusão. “Quanto mais quanto mais cedo você julga um fato, ou seja, quanto mais próximo ele está da ocorrência do fato, melhor. Mas são contingências de um processo”.
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