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Juiz marca cinco dias de audiências para ouvir testemunhas e interrogar acusados por morte de empresário

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, designou para os dias 21, 22, 23, 24 e 25 de fevereiro audiências de instrução em processo sobre o assassinato do empresário Toni Flor. Esposa da vítima, Ana Cláudia Flor é acusada de planejar e pagar pelo crime.  

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Nos dias 21, 22, 23 e 24, serão colhidos os depoimentos de testemunhas. Os denunciados serão ouvidos no dia 25 de fevereiro às 14horas. Ato será realizado de forma presencial, exceto para os denunciados que se encontrarem presos, caso de Ana Cláudia Flor.

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ofereceu denúncia contra Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, por homicídio qualificado praticado contra o seu próprio esposo, Toni da Silva Flor.

Além dela, também foram denunciados pelo mesmo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva. A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responde por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no âmbito do inquérito policial.

Consta na denúncia que no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor. Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas. O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
 
Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil. Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
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