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Notícias / Eleitoral

Polícia Federal descarta crime eleitoral envolvendo ex-governador e construtora

Da Redação - Arthur Santos da Silva

A Polícia Federal (PF) concluiu que não há provas de caixa 2 envolvendo o ex-governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e a empresa HL Construtora. Manifestação foi anexada nesta terça-feira (11) a inquérito na Justiça Eleitoral.

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Inquérito Policial foi instaurado com base no acordo de colaboração premiada firmado pelo empresário Alan Malouf. Delator relatou supostas doações para a campanha eleitoral de Pedro Taques, no ano de 2014, não registradas oficialmente (caixa 2), por parte da empresa HL Construtora, no montante de R$ 500 mil.
 
“Não foi possível obter provas que atestassem a veracidade do crime investigado. Logo, as informações coletadas até o presente momento revelaram que não há linha investigativa idônea capaz de fomentar a continuação da apuração policial. Além disso, os fatos ocorreram no ano de 2014, o que demonstra a impossibilidade investigativa do presente inquérito policial, restando prejudicada a afirmação da existência de materialidade e de autoria delitiva”, diz trecho do relatório.
 
“Posto isto, encerram-se os trabalhos de Polícia Judiciária, remetendo-se os presentes autos para apreciação e demais providências que se entendam pertinentes, permanecendo este órgão policial à disposição para eventuais outras diligências”, concluiu a delegada Karoline Araujo Diniz.
 
O ex-governador vem acumulando manifestações positivas nos últimos meses. O Ministério Público já apresentou pedido de arquivamento de investigação por suposto caixa 2 para a campanha de 2014 envolvendo Taques e a empresa Auto Posto Marmeleiro. Segundo acusação inicial, Taques foi beneficiado por fornecimento não contabilizado de combustíveis. Em contrapartida, a respectiva empresa doadora, em tese, teria obtido retorno da doação por meio de contrato com dispensa de licitação no valor total de R$ 41 milhões. 
 
Ainda em 2022, a Polícia Federal (PF) emitiu relatório pelo arquivamento de inquérito que investigava o ex-governador  por suposto recebimento de doações feitas pelo empresário Fernando Minosso, no montante de R$ 820 mil.
 
Todos os pedidos de arquivamento ainda serão avaliados.
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