Justiça Estadual marcou para o dia seis de dezembro de 2021, às 9h00, no Plenário do Tribunal do Júri desta Capital, julgamento em face de Jaira Goncalves de Arruda Oliveira, acusada de envenenar e provocar a morte da enteada, Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos.
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A mesma decisão que designou audiência de julgamento negou realização de nova perícia, exumação do corpo da vítima e pedido pela substituição da prisão preventiva por domiciliar.
Segundo os autos, a prisão preventiva da apenada foi fundamentada na necessidade de resguardar a ordem pública, diante da gravidade concreta do crime, cuja hipótese revela homicídio qualificado pelo emprego de veneno e motivo egoístico, contra enteada de apenas 11 anos de idade, que durante todo período do envenenamento não andava, não falava, tinha vômitos, diarreias e espumava pela boca.
“Sendo assim, é certo que a prisão cautelar é medida adequada ao caso dos autos”, decidiu a magistrada que atua no caso, Monica Perri.
“Não havendo diligências a serem sanadas, dou como preparado o presente processo, ordenando que a pronunciada seja submetida a julgamento pelo E. Tribunal do Júri, cuja sessão designo para o dia 06 de dezembro de 2021, às 09h, no Plenário do Tribunal do Júri desta Capital”, complementou.