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Notícias / Eleitoral

Eraí, Julio Modesto e Paulo Taques devem prestar depoimentos em inquérito que investiga caixa 2 de R$ 820 mil

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Ministério Público de Mato Grosso (MPE) indicou a necessidade de oitivas de Eraí Maggi, Erivelto da Silva Gasques, Juliano Bortoloto, Marcelo Benedito Maluf, Julio Modesto e Paulo Taques em inquérito que investiga o ex-governador, Pedro Taques, por suposto recebimento de doações para a sua campanha eleitoral, não registradas oficialmente (caixa 2), em 2014. Manifestação do MPE data do fim de agosto. 

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O inquérito na Justiça Eleitoral mira suposta doação feita pelo empresário e Fernando Minosso, no montante de R$ 820 mil. Investigação teve origem em acordo de colaboração premiada firmado pelo também empresário, Alan Malouf.
 
Segundo o colaborador, Fernando Minosso teria doado o valor à campanha de Taques sob o pretexto de garantir a sua nomeação na chefia da Casa Civil. Contudo com a nomeação de Paulo Taques ao cargo, Fernando teria ficado descontente, tendo se desligado do projeto político, pedindo o dinheiro de volta.
 
Ainda conforme Alan Malouf, montante de R$ 420 mil foi pago por empresários amigos (Marcelo Maluf, Juliano Bortoloto e Erivelton Gasque) e o remanescente, R$ 400 mil, foi pago por Paulo Taques, tudo a pedido do governador Pedro Taques.
 
Fernando Minosso, em declarações prestadas perante a autoridade policial, negou os fatos narrados por Alan referentes a doações eleitorais para a campanha no ano de 2014, seja oficialmente ou extraoficialmente.
 
Segundo o Ministério Público, para a finalização do inquérito, estão pendentes as oitivas de Eraí Maggi, Erivelto da Silva Gasques, Juliano Bortoloto, Marcelo Benedito Maluf, Julio Modesto, Paulo Taques e do próprio Pedro Taques.
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