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Mendes vai avaliar nova denúncia contra Dilmar, mas afirma: 'nunca pediu nada que não fosse republicano'

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Max Aguiar/ Airton Marques

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou nesta quarta-feira (21) que ainda não tomou conhecimento sobre nova denúncia ofertada pelo Ministério Público (MPE) em face de seu líder na Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), acusado de integrar organização criminosa que defendia interesses de empresários do ramo de transportes. Mendes prometeu avaliar a condição do parlamentar, mas adiantou que, em sua gestão, o colega de partido nunca se envolveu em atos de corrupção.

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“Desconheço. Não tenho ainda essa informação. Gostaria de ficar lendo todo o noticiário. Vou me inteirar um pouco mais para ver se demanda ao governo fazer alguma coisa”, explicou Mauro Mendes.
 
O Ministério Público ajuizou na terça-feira (20) ação penal contra dezenove pessoas acusadas de envolvimento na chamada Operação Rota Final. Segundo a peça acusatória, ao organização tinha como principal objetivo impedir a implantação do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso.
 
“A relação que nós temos com Dilmar é muito boa. Nunca pediu nada que não fosse republicano, atende bem o governo, trabalha de forma diligente. Nessa relação com ele só tenho elogios. Não posso julgá-lo por eventual culpa que está sendo lhe imputada pelo MPE, por momentos pretéritos a minha presença aqui como governador. Vou tomar conhecimento para saber se implicará em alguma decisão”, complementou o governador.
 
Além de Dal Bosco, foram denunciados ainda: Éder Augusto Pinheiro, Max Willian de Barros Lima, Júlio César Sales de Lima, Wagner Ávila do Nascimento, José Eduardo Pena, Adriano Medeiros Barbosa, Pedro Inácio Wiegert, Andrigo Gaspar Wiegert, Glauciane Vargas Wiegert, Silval da Cunha Barbosa, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Francisco Gomes de Andrade Lima Neto, Carla Maria Vieira de Andrade Lima, Luís Arnaldo Faria de Mello, Idmar Favaretto, Marcos Antônio Pereira, Alessandra Paiva Pinheiro e Cristiane Cordeiro Leite Geraldino.
 
São narrados crimes de Organização Criminosa, Corrupção Ativa e Passiva, Lavagem de Dinheiro, Impedimento e Perturbação à Licitação, Afastamento de Licitantes, e Crime Contra a Economia Popular.
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