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Em audiência de custódia, juiz decreta prisão preventiva de envolvidos na morte de empresária

Da Redação - Airton Marques

Suspeitos de envolvimento no assassinato da empresária Rosimeire Soares Perin, 56, Jefferson Rodrigues da Silva, 33, e Pedro Paulo de Arruda, 29, tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas. A decisão é do juiz Abel Balbino Guimaraes, da Quarta Vara Criminal de Várzea Grande, proferida durante audiência de custódia, realizada na tarde deste sábado (20).

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A prisão temporária tem duração de apenas cinco dias, prorrogáveis por mais cinco e ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial. Já a preventiva, normalmente, é decretada para proteger o inquérito policial.

Pedro foi preso na tarde de quinta-feira (18), ao ser flagrado dirigindo o carro de Rosimeire. Abordado por policiais, confessou participação no assassinato e apontou o local em que havia deixado o corpo da empresária, em matagal na Passagem da Conceição, em Várzea Grande.

Jefferson foi preso logo em seguida, apontado como autor do assassinato. Aos policiais, acabou confessando a autoria. Segundo ele, na terça, ele acabou se desentendo com Rosemeire por conta de uma dívida de R$ 1.250, referente a serviços de manutenção a máquina de sorvetes que ele havia comprado da empresária.

Rosemeire foi até a casa do então cliente, mas o criminoso não gostou do tom utilizado pela empresária e aplicou-lhe uma gravata. A mulher caiu ao chão, bateu a cabeça e ficou desacordada.

Desesperado, ele amarrou suas mãos e pés com fitas adesivas e amordaçou sua boca com uma meia. Após cinco minutos, a vítima acordou, ainda um pouco desorientada. Como utilizava tornozeleira eletrônica e já havia sido preso, Jefferson afirmou que ficou com medo de voltar para a cadeia, pegou uma faca caseira de aproximadamente 30 centímetros e desferiu três golpes no pescoço de Rosemeire, que não teve nenhuma chance de defesa.
 
Após não conseguir a ajuda de um familiar, ele entrou em contato com Pedro,  que era sócio de um lava-jato onde ele fazia trabalhos esporádicos. O rapaz topou ajudar o assassino a ocultar o corpo, foi até a quitinete, onde - por volta das 22 horas - os dois envolveram o corpo de Rosemeire em plásticos, lençol e um edredom e fizeram o transporte até a Passagem da Conceição, onde a vítima foi deixada.
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