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Conselheira arquiva pedido que tentava afastar promotor do caso Alphaville

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) arquivou nesta quinta-feira (10) pedido do  advogado Artur Osti, que atua na defesa de Marcelo Cestari, pai da adolescente envolvida na morte de Isabele Guimarães Ramos, que buscava pelo afastamento do promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes de investigação sobre homicídio ocorrido no condomínio Alphaville.

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O motivo seria que o promotor teria mentido e revelado informações sigilosas em entrevista à revista Época. Decisão da conselheira Sandra Krieger Gonçalves, porém, negou requerimento.
 
O CNMP é a instância administrativa do Ministério Público. No pedido, Osti argumentava que Regenold teria concedido “entrevista à imprensa, revelando elementos resguardados por sigilo, assim como antecipando o juízo de valor que faz sobre os fatos apurados” e que este “midiatismo” seria um “traço marcante do representado, o Promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, transgressor recalcitrante de seus deveres funcionais”.
 
O advogado Helio Nishiyama chegou a classificar como intimidação o ato da defesa de Marcelo Cestari. “Não posso falar pelo promotor de justiça. Mas vejo como clara tentativa de intimidar a atuação institucional do Ministério Público”, afirmou Helio Nishiyama ao Olhar Jurídico.
 
No caso, a adolescente de 15 anos responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos no condomínio Alphaville responderá por ato infracional análogo a homicídio doloso.
 
A Polícia indiciou ainda o empresário Marcelo Cestari, pai da jovem atiradora, pelos crimes de posse de arma de fogo, homicídio culposo (sem intenção de matar), por entregar a arma para adolescente e por fraude processual.
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