Evandro Stábile recorreu contra decisão do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que decretou perda da função pública e de aposentadoria.
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A informação foi confirmada ao
Olhar Jurídico pelo advogado Paulo Roberto Franco, que representa o ex-desembargador. O mandado de segurança está no gabinete do desembargador Rui Ramos Ribeiro, vinculado ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
O desligamento de Stábile obedeceu determinação da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Crime de corrupção passiva foi descoberto no curso das investigações da operação Asafe, na qual a Polícia Federal apurou um esquema de venda de sentenças.
Na época da condenação, em 2015, a relatora da ação penal, Nancy Andrighi, apontou que o desembargador aceitou e cobrou propina para manter a prefeita de Alto Paraguai no cargo. Ela perdeu as eleições, mas o vencedor teve o mandato cassado por suposto abuso de poder econômico.
Nos três primeiros meses de 2020, Stábile recebeu mais de R$ 35 mil.