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MP arquiva investigação contra delegada acusada de participação em grampos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

O Conselho Superior do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) homologou no dia dois de dezembro a promoção de arquivamento de investigação contra Alessandra Saturnino de Souza, inicialmente acusada de praticar improbidade administrativa. Inquérito avaliava se a delegada havia violado leis ao supostamente participar de interceptações telefônicas ilegais no âmbito da Operação Forti.

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Na caso, o ex-secretário da Casa Civil no governo Pedro Taques, Paulo Taques, foi acusado de ter idealizado e coordenado um esquema de escutas telefônicas ilegais contra Tatiane Sangalli Padilha e Caroline Mariano.
 
Paulo Taques teria criado a versão de que haveria um plano, comandado pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro, de promover atentado contra a vida do governador Pedro Taques. Com a suposta história, teria incluído os números dos telefones de Tatiane Sangalli Padilha e Caroline Mariano na investigação.
 
Conforme o Ministério Público, a execução dos atos ilegais não foi iniciativa de Alessandra Saturnino. Na época, ocupando o posto de secretária adjunta de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, suas atribuições eram de natureza eminentemente político-administrativa.
 
“Quanto à investigada Alessandra Saturnino de Souza, restou demonstrado que sua atuação se restringiu ao repasse dos informes obtidos junto a Paulo César Zamar Taques, à quem tinha a incumbência de proceder a investigação, no caso a Delegada Alana Derlene Sousa Cardoso”, afirma trecho do relatório homologado.
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