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Notícias / Criminal

MPE isenta Paulo Prado e Marcelo Ferra em investigação por placa dos grampos

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Documento revela que o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) concluiu sindicância sobre destinação da placa de computador da marca Wytron supostamente utilizada para realização de escutas telefônicas, caso conhecido como Grampolândia Pantaneira. Não houve prova suficiente que pudesse incriminar o ex-procurador-geral Paulo Prado. Contra o também ex-procurador-geral Marcelo Ferra, o MPE reconheceu a prescrição do caso.
 
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As investigações iniciaram a pedido do atual procurador-geral do Ministério Público, José Antônio Borges Pereira, que emitiu despacho em julho, determinando investigação.
 
A iniciativa foi tomada levando em conta notícias divulgadas pela imprensa a respeito da suposta doação da referida placa pelo Ministério Público à Polícia Militar, fato citado em depoimento de policiais militares à justiça no caso conhecido como “Grampolândia pantaneira”. 

Última informação oficial, houve confirmação que o MPE e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) assinaram Termo de Cessão de Uso de Bem Móvel a Título Gratuito de duas placas da marca Witron. O documento foi localizado em diligência no Arquivo Central da Procuradoria-geral.
 
O Termo de Cessão de Uso dos equipamentos foi assinado em 20 de abril de 2010, por Marcelo Ferra e pelo secretário-adjunto de Assuntos Estratégicos da Sejusp à época, Alexandre Bustamante. O documento estabeleceu que o bem deveria ser restituído ao Ministério Público no prazo de seis meses. 
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