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Notícias / Criminal

Desembargador solta mais três membros da Colibri, mas mantém prisão de Arcanjo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Atualizada às 16h45 - O desembargador Rui Ramos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concedeu liberdade a mais três réus em processo proveniente da Operação Mantus. O magistrado, porém, decidiu por manter a prisão do bicheiro João Arcanjo Ribeiro.

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As decisões nesta segunda-feira (12) foram estabelecidas levando em conta pedidos de extensão em habeas corpus de Giovanni Zem, genro de Arcanjo que foi solto durante sessão de julgamento do dia 7 de agosto. 

Conseguiram liberdade os réus Sebastião Francisco da Silva,  Marcelo Gomes Honorato e Valcenir Nunes Inerio.

Para negar Liberdade a Arcanjo, Rui Ramos considerou a "longa ficha de antecedentes criminais", inclusive o atual cumprimento de penas em regime semiaberto.

"É importante ressaltar que a extensão de benefícios prevista no artigo 580 do Código de Processo Penal não se opera de modo automático, sendo imprescindível que além de se tratar dos mesmos fatos, o requerente deve se encontrar nas mesmas circunstâncias objetivas que ensejaram a concessão da ordem do paciente", comentou o desembargador em sua decisão. 

Pedido de extensão para alcançar liberdade também foi negado a José Carlos de Freitas. Sebastião Francisco, Marcelo Gomes e Valcenir foram beneficiados porque não  houve comprovação de que ambos eram "contumazes na prática delitiva". 

Medidas cautelares foram impostas, incluindo tornozeleira eletrônica e entrega de passaporte. 

O caso

O Ministério Público de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia relacionada à operação Mantus, contra integrantes da organização Colibri, por crimes relacionados ao Jogo do Bicho.

Foram alvos 14 pessoas, entre elas João Arcanjo Ribeiro e seu genro, Giovanni Zem Rodrigues. Eles respondem pelos crimes de organização criminosa, contravenção penal do jogo do bicho, extorsão, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.

Além dos dois, apontados como líderes da organização Colibri, também foram denunciados Noroel Braz da Costa Filho, Mariano Oliveira da Silva, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Agnaldo Gomes de Azevedo, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas, vulgo “Freitas”, e Valcenir Nunes Inerio, vulgo “Bateco”.
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