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Oficial de Justiça comunica dificuldade de localizar Fabris, testemunha de defesa de Arcanjo

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Oficial de Justiça comunicou ao juízo da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, na pessoa da juíza Ana Cristina Mendes, sobre a impossibilidade de intimar o ex-deputado Gilmar Fabris para comparecimento como testemunha de defesa em processo criminal contra o bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
 
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Conforme informações do processo, constava como endereço de Fabris apenas a Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ocorre que Fabris foi considerado ficha suja e teve seu votos na eleições de 2018 congelados. O ex-parlamentar tentou recorrer, mas perdeu a vaga no parlamento para Allan Kardec (PDT).
 
Ana Cristina Silva Mendes marcou para o dia 31 de julho audiências de instrução em três processos contra o bicheiro João Arcanjo Ribeiro. As ações são provenientes da Operação Arca de Noé e estavam paradas aguardando extensão de extradição autorizadas em 2018 após decisão da a Suprema Corte de Justiça Uruguai. Os casos versam sobre associação criminosa e peculato.
 
A Operação Arca de Noé foi deflagrada em 2002 pela Polícia Federal e desmantelou sistema financeiro à margem do oficial liderado pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. O então criminoso contava com o auxílio de políticos como os ex-deputados José Riva e Humberto Bosaipo.
 
O objetivo era, segundo o Ministério Público, desviar dinheiro público por meio de empresas fantasmas e depois lavar as quantias nas factorings. Atualmente Arcanjo está preso preventivamente em razão de mandado expedido na Operação Mantus, que combateu organizações criminosas atuantes no jogo do bicho. 
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