A juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 6ª Vara Criminal e Custódia, concedeu liberdade provisória ao segurança Eduardo Jesus Santos Junior, preso por suspeita de homicídio contra o adolescente Odilson Azevedo Silva, 14 anos. Considerando que há falta de provas. A magistrada, no entanto, determinou o uso de tornozeleira eletrônica.
 
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O caso ocorreu o último domingo, quando Odilson e um comparsa tentavam furtar uma empresa na Avenida Beira Rio em Cuiabá. À polícia o segurança disse que foi acionado pelo sistema de segurança da empresa em que trabalha, pois o alarme havia disparado.
 
Ele afirmou que foi até o local e percebeu uma movimentação de pessoas. Eduardo então disse que teria entrado por um portão lateral e por uma fresta viu duas pessoas lá dentro, sendo que uma estaria tentando escalar o muro para fugir por um terreno baldio.
 
O segurança contou que foi até a lateral do muro, que também dá acesso ao terreno baldio, e então teria ouvido um disparo. Quando retornou ao portão pelo qual viu os dois invasores, ele disse que o adolescente já estava caído ao chão.
 
Ele negou que tenha efetuado o disparo que matou o adolescente de 14 anos, dizendo que a empresa que trabalha não possui vigilância armada e que outras pessoas teriam testemunhado o fato. A juíza considerou que, “conforme declarações dos autos, resta dúvidas de quem seria o verdadeiro autor do delito, devendo os fatos ser melhor esclarecidos”.
 
A magistrada também levou em conta o fato de Eduardo não possuir antecedentes criminais e que foi ele quem acionou a polícia e permaneceu no local durante toda a ocorrência. Ela então concedeu liberdade provisória ao segurança, impondo, porém, o uso de tornozeleira eletrônica.