Imprimir

Notícias / Geral

​Mesmo com aumento após fim de auxílio moradia, Scaloppe avalia que haverá perda salarial

Da Redação - Vinicius Mendes

O atual procurador-geral de Justiça, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), avaliou que haverá perda salarial para os membros do judiciário do Estado, mesmo com o reajuste de 16,38% no subsídio (salário) dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que consequentemente trará o aumento do salário de 879 servidores do poder judiciário de Mato Grosso. O aumento foi aprovado após o fim do auxílio moradia a magistrados. Scaloppe levou em consideração a incidência do Imposto de Renda.
 
Leia mais:
Reajuste no salário de ministros do STF aumenta remuneração de 879 servidores de MT
 
“Matematicamente há uma espécie de compensação, acaba o auxílio moradia e os juízes e promotores de todo o Brasil, no caso específico, recebem o aumento. Há uma espécie de compensação, mas há uma perda salarial”, disse o procurador-geral.
 
O acordo foi que o reajuste do salário seria aprovado se fosse encerrado o auxílio moradia. O chefe do MP avalia que, em termos políticos, o fim do auxílio veio em boa hora pois encerra a crítica social que é feita a ele. No entanto, avalia que haverá perda salarial.
 
“Então acho que esta é uma solução de Estado, só que tem uma outra questão que é importante para os juízes e promotores, é que no meu ver, é que o auxílio moradia é verba indenizatória, e o aumento é remuneração, vai incidir o Imposto de Renda sobre a remuneração. Neste cálculo que eu falei ainda está copulado para este ano, mas para o ano que vem haverá uma perda salarial”.
 
O procurador-geral também afirmou que o futuro ainda é incerto e que alternativas terão que ser encontradas. “Então em verdade os juízes e promotores do Brasil, e servidores da Justiça Federal e Ministério Púlico vão ter que encontrar formas de recuperação salarial para o ano que vem, e alem disso estão dependentes da política que foi desenvolvida no Governo Federal, então se ele acabar com o teto nós não sabemos o que ele irá colocar no lugar”.
Imprimir