O senador Wellington Fagundes (PR) virou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Supremo Tribunal Federal. A Primeira Turma do STF nesta terça-feira (27) denúncia contra o parlamentar pelo caso dos Sanguessugas. A informação foi divulgada pela
Agência Brasil.
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Durante o julgamento, a defesa de Fagundes classificou a denúncia como “vaga”. O advogado Marcelo Bessa sustenta que o MPF não conseguiu fazer a ligação entre os recursos supostamente ilegais movimentados pelo parlamentar e o caso de corrupção.esquema de fraudes em licitações para a compra de ambulâncias. Revelado pela Polícia Federal em maio de 2006 com a deflagração da Operação Sanguessuga, as investigações se arrastam há 12 anos. As transações ilegais seriam lideradas pelos sócios da empresa Planam, com a suspeita de envolvimento de mais de 80 parlamentares.
O MPF afirma na denúncia que Fagundes teria participado do esquema de desvio de recursos da área de saúde entre os anos de 2001 e 2006, quando era deputado federal e destinou emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas da empresa Planam por municípios mato-grossenses.
A relatora, ministra Rosa Weber, afirma que a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) esclareceu a “relação causal” entre o cargo ocupado por Fagundes e as vantagens indevidas que teria recebido. Ela foi seguida pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello.
Outro lado
Durante o julgamento, a defesa de Fagundes classificou a denúncia como “vaga”. O advogado Marcelo Bessa sustenta que o MPF não conseguiu fazer a ligação entre os recursos supostamente ilegais movimentados pelo parlamentar e o caso de corrupção.
Confira abaixo a íntegra do posicionamento do senador:
NOTA A IMPRENSA
Há 11 anos, por esse mesmo fato, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região rejeitou integralmente a denúncia de improbidade, considerando não existir relação entre os fatos e a atuação do parlamentar.
O senador Wellington Fagundes ressalta que o assunto será submetido ao exame do Poder Judiciário e reitera que defende sempre a mais ampla apuração.