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“Não adianta fazermos ideologias e muitas ideias futuristas”, diz novo presidente eleito do TJMT

Da Redação - Lázaro Thor Borges

O novo presidente eleito Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), criticou nesta quinta-feira (20), o que chamou de “ideias futuristas” na administração do Tribunal. Rui Ramos Ribeiro, eleito para administrar o Poder Judiciário no biênio 2017/2018, afirmou que sua gestão será voltada ao pragmatismo e à prestação de serviços.

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“Nossa expectativa é sempre voltada para o pragmatismo. Não adianta fazermos ideologias, muitas ideias futuristas, que disso todos nós estamos cansados. Precisamos de aspectos práticos, que se cumpra o que é possível de se cumprir. Buscaremos um trabalho diuturno, simples e eficaz”, enfatizou.

Rui Ramos Ribeiro também ressaltou que o Judiciário é um Estado de caráter social e não um Estado político-eleitoral, como o Executivo e o Legislativo, e por isso, segundo ele, deve cumprir seu papel diante da sociedade. Uma das preocupações do futuro presidente diz respeito a metas de médio e longo prazo.

“Nenhum de nós vai conseguir salvar o mundo em dois anos. Tivemos um excelente desempenho em 2015, nas metas rápidas, a curto prazo. Temos muito trabalho a médio e a longo prazo a ser preparado também”, observou.

Digitalização de processos

A desembargadora Marilsen Andrade Addario, eleita ao cargo de vice-presidente TJMT lembrou que o grande volume de processos é um dos desafios do tribunal. Marilsen elogiou o trabalho de digitalização que está sendo realizado na Secretaria da Vice-Presidência.

“Daremos continuidade aos trabalhos que a desembargadora Clarice Claudino vem desenvolvendo. Um excelente trabalho, com reestruturação de alguns cargos na Secretaria que vão agilizar os processos”, reiterou.

Corregedoria


Eleita corregedora-geral do TJMT, a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro falou sobre as expectativas para a nova gestão em entrevista coletiva à imprensa logo após a eleição. Segundo ela, o cumprimento de metas será o maior desafio da corregedoria em sua gestão.

“O maior desafio que terei pela frente será o cumprimento de metas, principalmente no que se refere à prestação jurisdicional. A minha proposta é dar continuidade ao trabalho da desembargadora Maria Erotides, visando uma prestação jurisdicional mais célere e eficiente”, disse.
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