Após ser condenada a pena de 16 anos pelo assassinato da filha recém-nascida, a ex-empregada doméstica Juliana Jesus Miranda, foi presa ao encerramento do Tribunal de Júri que enfrentou na última quarta-feira, 22, em Cuiabá.
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Juliana foi encaminhada a penitenciária feminina Ana Maria do Couto May para cumprir a sentença por agredir e asfixiar até a morte sua filha de apenas 23 dias, dentro de um motel nas imediações do bairro Alvorada, em Cuiabá, no ano de 2008. A mulher teria tido um ataque de fúria em razão do choro da criança.
Pouco depois do crime, ela ligou para o pai do bebê, B.S., que viajou de Nova Mutum (cidade a 270 quilômetros de Cuiabá) e relatou que a criança estava imóvel. Ao chegar ao local, ele encontrou a criança morta. A garotinha não havia sido registrada até então.
Logo depois ao crime, a mulher se apresentou perante à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Com tranquilidade, ela confessou a delegada Anaíde Barros que se irritou com a menina, bateu com a cabeça do bebê na cama e depois a esganou até a morte.
Além deste crime, a mulher responde ainda pelo crime de abandono de incapaz, que gerou a morte de outro filho dela, uma criança de dois anos, que havia sido deixada aos cuidados do padrasto. O menino teve o pescoço quebrado após ser agredido.