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Notícias / Criminal

Empresário enfrenta júri por homicídio triplamente qualificado de estudante de 16 anos

Da Redação - Patrícia Neves

Três denunciados pelo homicídio triplamente qualificado da estudante Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, enfrentam no próximo dia 24 de setembro, a partir das 8h, o Tribunal do Júri, em Cuiabá. Acusado de ser o mentor da ação, o empresário Rogério Silva Amorim e os executores Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes, enfrentam a sessão que será presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

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Além dos três, que respondem a processo em liberdade, a esposa de Rogério chegou a ser indiciada, mas à Justiça não encontrou elementos para que a mesma fosse pronunciada. Na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rogério, Carlos e Paulo são acusados de cometer o crime mediante o emprego de pagamento, de meio cruel e sem chance de defesa à vítima.  No total, foram arroladas 19 testemunhas para oitivas durante o julgamento. Os três acusados respondem ao processo em liberdade. 

O caso


Maiana Vilela, que tinha 16, anos desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011 e somente cinco meses depois, o corpo foi localizado. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor. Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar na agência do Banco Itaú, no CPA II.

Ela teria que levar R$ 400 do total para pagar um suposto caseiro, em uma chácara, na região do bairro Altos da Glória. Maiana foi assassinada aos 16 anos; crime gerou comoção social. Esse pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz, segundo o MPE.

A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Carlos Alexandre.

A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo. Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada.

Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada, na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais cinco meses após seu desaparecimento, após terem prendido a quadrilha.

 
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