Seguindo os protocolos pré Copa do Mundo de Futebol, a defensora pública Silvia Ferreira, responsável pela área de saúde da Coordenadoria de Ações Comunitárias, visitou a Policlínica do bairro Verdão para verificar a situação de acolhimento à população no local que será utilizado para atendimento dos turistas do evento. Durante a inspeção foi constatada a falta de médicos e de medicamentos.
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Conforme informações dos funcionários, a demanda é grande porque o Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro não funciona corretamente. Outro dado revelado é que cerca de 50% dos pacientes atendidos são de Várzea Grande, cidade vizinha à Capital.
A Policlínica deveria contar com um número mínimo de três clínicos gerais e dois pediatras, mas atualmente apenas um médico de cada especialidade trabalha no local. O setor destinado ao atendimento de crianças apresenta problemas estruturais, inclusive fazendo com que insetos entrem nos quartos, especialmente no período noturno.
Segunda a assessoria de imprensa da Defensoria Pública de Mato Grosso, outra denúncia feita durante a vistoria é relativa ao péssimo estado de conservação dos equipamentos. Além disso, para que sejam esterilizados, alguns equipamentos são levados até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou ao Pronto-Socorro de Cuiabá.
Na Farmácia que atende tanto o Centro Odontológico do Verdão quanto a Policlínica, foi constatada a falta de medicamentos. Apenas uma farmacêutica trabalha no local no período da manhã. Durante a tarde e a noite não há funcionários habilitados a trabalharem no setor.
O outro lado
A assessoria da prefeitura de Cuiabá disse ainda não ter sido notificada oficialmente sobre as irregularidades.
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