Quem precisar dos serviços da Justiça Federal terá dificuldades a partir dessa terça-feira (29). O servidores da categoria decidiram aderir a greve nacional, deliberada em assembleia realizada na quinta-feira (24) passada. Com a paralisação as atividades no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), Justiça Federal, além da Procuradoria da Justiça Militar, estarão comprometidas.
No quadro que informa a adesão dos estados, disponibilizado no site da Federação Nacional dos Servidores da Justiça Federal, diz que o Sindicato dos Servidores da Justiça Federal de Mato Grosso (Sindijufe/MT) está em greve por tempo indeterminado a partir de 29/4.
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Em Mato Grosso, uma das ferramentas que vêm sendo utilizada pelo sindicato na divulgação do movimento é a distribuição de panfletos. As reivindicações dos servidores do judiciário federal são as seguintes:
– Reposição das perdas salariais acumuladas desde junho de 2006, com base no acumulado do ICV-Diesse;
– Antecipação da 3ª parcela da reposição salarial prevista para janeiro de 2015 para 2014;
– Definição de política salarial permanente com respeito à data base;
– Aprovação do PL 319/2007, na sua versão original;
– Abertura de mesa de negociação para tratar da pauta de reivindicações;
– Criação de comissão interdisciplinar paritária entre Fenajufe e tribunais superiores para discutir carreira e condições de trabalho, e não apenas GTs para tratar de carreiras específicas isoladas para tribunais superiores;
– Aumento dos valores repassados aos benefícios (saúde, alimentação, creche etc), com extensão desses benefícios a aposentados e pensionistas, além da extensão a todo o Judiciário Federal do fornecimento de remédios para doenças crônicas a aposentados feito pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região;
– Pagamento dos passivos devidos aos servidores;
– Posição contrária à criação de aumento de CJs e FCs no Judiciário Federal (PLs 5382/13 e 5426/13);
– Posição contrária à PEC 59/13, que dispõe sobre a criação do estatuto dos servidores do Poder Judiciário;
– Cobrar do Poder Judiciário o cumprimento da previsão constitucional da auditoria da dívida pública;
– Lutar pelo reenquadramento dos auxiliares de nível intermediário;
– Lutar pela aprovação do Projeto de Lei de isonomia dos chefes de cartório;
– Formalização de critérios objetivos para remoção e redistribuição no Judiciário Federal;
– Jornada de 6 horas, com pausa.