O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT) reduziu o percentual mínimo de enfermeiros que devem permanecer em serviço nos centros cirúrgicos, pronto atendimento e pronto socorro durante a greve da categoria, passando de 70% para 50% do efetivo. A decisão é do vice-presidente do tribunal, desembargador Edson Bueno.

Na tarde desta sexta-feira (5), o desembargador presidiu uma audiência de tentativa de conciliação entre as empresas de saúde e o Sindicato das Empresas e Estabelecimentos de Saúde (Sindessmat), porém, nenhum representante da instituição compareceu.

Conforme informou a assessoria do TRT, a audiência faz parte do trâmite da Ação Cautelar ajuizada pelo sindicato para manter um percentual mínimo de profissionais da enfermagem que continuariam em serviço.

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Para o procurador chefe do Ministério Público do Trabalho, Thiago Gurjão, a ausência do Sindessmat foi classificada pelo procurador chefe do Ministério Público do Trabalho, Thiago Gurjão, como conduta inadequada e um desrespeito aos trabalhadores, ao MPT e à própria Justiça do Trabalho.

Apesar do documento protocolado pelo Sindessmat, o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Dejamir Soares, afirmou que saiu satisfeito do encontro: “a greve continua por tempo indeterminado e agora o sindicato vai entrar com pedido de dissídio coletivo e aguardar uma próxima audiência com o sindicato patronal”.

Em audiência realizado no TRT na quarta-feira, o Sinpen afirmou que muitos hospitais estavam ameaçando demissão os trabalhadores que aderissem ao movimento, então o vice-presidente do tribunal determinou que um oficial de justiça fiscalize se os percentuais estabelecidos estão sendo cumpridos.