O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Adilson Polegato foi representado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), sob a acusação de ter infringido o Regimento Interno do Tribunal de Justiça na análise do recurso de agravo de instrumento impetrado pelo Sindicato.
O presidente do Sinjusmat, Rosenwall Rodrigues, informou que denúncia já se encontra no gabinete do corregedor-geral do CNJ, o ministro Francisco Falcão. Já no Supremo a reclamação estaria com a ministra Carmem Lúcia.
Em sessão realizada na tarde de quinta-feira (27), por unanimidade,
o pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou o recurso do Sinjusmat e manteve a ilegalidade da greve deflagrada no dia 14 de maio.
Rosenwal acredita que Polegato só levou a pauta ao plenário porque soube que foi representado judicialmente. De acordo com o sindicalista, o intuito das supostas irregularidades seria a tentativa de forçar um acordo entre os servidores e a atual presidência.
Em decisão de primeira instância o desembargador também deferiu uma liminar em que determinou que os servidores judiciários, representados ou não pelo Sinjusmat, retornassem às atividades no prazo máximo de 24 horas.