Notícias / Civil
MPE ingressa com ação contra o Estado requerendo implantação dos serviços de neurocirurgia
Da Redação - Katiana Pereira
O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com ação civil pública, com pedido liminar, contra o Estado requerendo a imediata contratação de médicos especialistas na área neurológica para atuação no Hospital Regional de Sorriso (420 km de Cuiabá. Dados levantados pelo MPE, mostram que de janeiro de 2012 a março deste ano 37 pessoas morreram naquela cidade vítimas de problemas neurológicos, sem que tenham passado por avaliação de um especilaista.
Maninho de Barros responde ações criminais do MP pelo período em que foi prefeito
Consta na ação, que em 2012 o Hospital Regional de Sorriso recebeu 210 pacientes que precisavam do serviço de neurologia. Foram realizadas 25 transferências para hospitais referência em Cuiabá e 29 pacientes foram a óbito sem qualquer chance de sofrerem avaliação ou intervenção de neurocirurgião. Ao todo, foram registrados 59 casos de acidente vascular cerebral e 72 traumatismos cranianos, informou a assessoria.
“Apesar da gravidade dos casos passíveis de neurocirurgia, em razão da falta de vagas, somada a questões burocráticas e distância dos hospitais referência, os pacientes passam dias, às vezes semanas ou mês, internados no Hospital Regional esperando por uma transferência para que tenham acesso ao médico especialista, conjuntura que, além de oferecer risco a saúde dos mesmos, por certo, tem como consequência lógica o agravamento de seu quadro clínico”, afirmou o promotor de Justiça Rodrigo Fonseca Costa, em um trecho da ação.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade Católica do Estado do Paraná (PUC/PR), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as três causas que originam mais mortes no país, estando acompanhado do câncer e infarto de miocárdio. O sucesso do tratamento do AVC, conforme especialistas da área, depende do reconhecimento precoce dos sinais e sintomas e avaliação neurológica rápida.
“Se cada minuto conta para o sucesso do tratamento, que se inicia com uma avaliação neurológica nos casos de AVC, conjuntura repetida em traumas cranianos, se torna evidente que os cidadãos da região norte, em especial os sorrisenses, que são atendidos pelo Hospital Regional de Sorriso, estão jogados a própria sorte, podendo contar apenas com suas orações”, ressaltou o promotor de Justiça.
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Consta na ação, que em 2012 o Hospital Regional de Sorriso recebeu 210 pacientes que precisavam do serviço de neurologia. Foram realizadas 25 transferências para hospitais referência em Cuiabá e 29 pacientes foram a óbito sem qualquer chance de sofrerem avaliação ou intervenção de neurocirurgião. Ao todo, foram registrados 59 casos de acidente vascular cerebral e 72 traumatismos cranianos, informou a assessoria.
“Apesar da gravidade dos casos passíveis de neurocirurgia, em razão da falta de vagas, somada a questões burocráticas e distância dos hospitais referência, os pacientes passam dias, às vezes semanas ou mês, internados no Hospital Regional esperando por uma transferência para que tenham acesso ao médico especialista, conjuntura que, além de oferecer risco a saúde dos mesmos, por certo, tem como consequência lógica o agravamento de seu quadro clínico”, afirmou o promotor de Justiça Rodrigo Fonseca Costa, em um trecho da ação.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade Católica do Estado do Paraná (PUC/PR), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as três causas que originam mais mortes no país, estando acompanhado do câncer e infarto de miocárdio. O sucesso do tratamento do AVC, conforme especialistas da área, depende do reconhecimento precoce dos sinais e sintomas e avaliação neurológica rápida.
“Se cada minuto conta para o sucesso do tratamento, que se inicia com uma avaliação neurológica nos casos de AVC, conjuntura repetida em traumas cranianos, se torna evidente que os cidadãos da região norte, em especial os sorrisenses, que são atendidos pelo Hospital Regional de Sorriso, estão jogados a própria sorte, podendo contar apenas com suas orações”, ressaltou o promotor de Justiça.