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Juíza diz que homem agiu com frieza ao queimar esposa após esfaqueá-la e mantém prisão

Da Redação- Amanda Divina

A juíza Silvana Ferrer Arruda manteve a prisão de José Carlos Jesus da Silva por ter assassinado a esposa Maria de Almeida Gonçalves, de 68 anos, em uma residência na sexta-feira (6), em Cuiabá. A magistrada alegou que José demostrou frieza, insensibilidade e extrema crueldade ao cometer o crime. 

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José foi preso no mesmo dia que o corpo de Maria foi encontrado. Em depoimento ao delegado da Polícia Civil, Marcel Gomes, o acusado afirmou que deu uma facada embaixo das axilas da mulher para matá-la igual um porco.

Em seguida, José degolou a vítima e ao notar que ela não havia morrido, ateou fogo em um tapete e jogou em cima da mulher. Durante a audiência de custódia, a magistrada alegou que José agiu com extrema frieza por ter ficado observando Maria se debater embaixo do tapete em chamas.

"Assim, em razão da gravidade do crime e das indicadas circunstâncias do fato, as medidas cautelares alternativas à prisão não se mostram adequadas e suficientes para evitar a prática de novas infrações penais, uma vez que o autuado já se mostrou ser de extrema periculosidade, o que demonstra, sem qualquer dúvida, perigo iminente aos que o cercam ou têm qualquer relação com ele, pois demostrou frieza, insensibilidade e extrema crueldade ao, em tese, esfaquear a própria convivente, golpeando-a de forma inesperada por várias vezes, sem a mínima condição de que ela oferecesse resistência ao ato perpetrado contra si", diz trecho do documento.

Com isso, a prisão de José foi convertida em preventiva e ele foi encaminhado à penitenciária. O acusado tinha dois filhos com a vítima.
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