Candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (UNIÃO) abriu processo contra o atual gestor, Emanuel Pinheiro (MDB), a primeira-dama, Márcia Pinheiro, e o filho do casal, Emanuelzinho (MDB). Representação eleitoral aponta suposto vídeo ilegal.

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Segundo os autos, Emanuel publicou vídeo contendo “grave descontextualização e fake news”. Ainda segundo Botelho, “a postagem descontextualiza um fato trazendo junto com ele informação mentirosa e flagrantemente falsa, de forma maquiar a ilegalidade e tentar fazer com que o grave ilícito passasse desapercebido”.
 
Processo diz que a propaganda é destinada a criar artificialmente na mente dos eleitores a falsa notícia de que Botelho teria admitido e confessado “práticas criminosas, que teria confessado ter desviado dinheiro público, praticado corrupção, fato que nunca ocorreu”.
 
“Impende evidenciar que as mentiras e agressões impregnadas na postagem aqui impugnada são evidentes, porquanto o candidato Eduardo Botelho jamais confessou ou admitiu prática criminosa ou desvio de valores do erário. Isso nunca ocorreu”.
 
Advogados de Botelho também argumentam que a publicação ainda se mostra ilícita pois nela houve a prática de crime, pois divulga decisão protegida pelo sigilo judicial, ou seja, em procedimento sigiloso.
 
Botelho requer o recebimento e processamento por propaganda eleitoral ilícita, com a concessão de medida liminar para determinar a imediata remoção de todo o conteúdo impugnado.