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Justiça mantém prisão de trio acusado de envolvimento na execução do advogado Roberto Zampieri

Da Redação - Rodrigo Costa

A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, confirmou a manutenção da prisão dos três acusados de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, que foi executado a tiros no dia 5 de dezembro de 2023, em Cuiabá. A decisão foi tomada após a análise do pedido de reavaliação das prisões preventivas realizado pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Juvenal Pereira da Silva.

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Os três acusados presos são o Coronel do Éxercito Brasileiro Luiz Caçadini, apontado como o financiador do assassinato; Antônio Gomes da Silva, identificado como o atirador; e Hedilerson Barbosa, proprietário da pistola utilizada no crime. Eles foram indiciados pelo crime em fevereiro deste ano.

Na decisão, a juíza afirma que a prisão preventiva ainda se faz necessária devido à gravidade do crime cometido pelos acusados. Ela cita também que a fase de instrução processual, realizada em 23 de julho,  foi declarada encerrada, e que, atualmente, o processo aguarda a apresentação das derradeiras alegações dos processados para depois ser submetido à apreciação para prolação de sentença.
 
“Portanto, sem mais delongas, diante da presença inequívoca dos requisitos e fundamentos do sequestro corporal preventivo, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA dos réus Antônio Gomes da Silva, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, notadamente por persistirem os mesmos fatos que embasaram originariamente o decreto cautelar, recomendando-os na prisão em que se encontram, o que determino amparada no artigo 316, parágrafo único, do CPP ", diz a decisão.

Há um mês, a polícia finalizou outro inquérito envolvendo o fazendeiro Anibal Manoel Laurindo, apontado como mandante. De acordo com a Polícia Civil, existe uma ligação entre Aníbal e Caçadini, e o vínculo do coronel com Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa.
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