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MAIS VOTADA PARA O TJ

Juliana diz que 1ª colocação em lista tríplice é marco histórico e não teme pressão política: “governador é muito independente”

03 Nov 2025 - 18:03

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Pedro Coutinho

Foto: Josi Dias/TJMT

Juliana diz que 1ª colocação em lista tríplice é marco histórico e não teme pressão política: “governador é muito independente”
Com 29 votos, Juliana Zafino foi a candidata mais votada na sessão desta segunda-feira (3) no Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), integrando a lista tríplice para a vaga de desembargador destinada à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), pelo Quinto Constitucional.


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Após a votação, em entrevista, Zafino destacou o marco histórico de liderar uma lista tradicionalmente dominada por homens. E disse que em sua primeira colocação demonstra a capacidade das mulheres advogadas de ocupar esses cargos.

"A importância é demonstrar que nós, mulheres advogadas, também somos capazes e temos todas as condições de estar nesses locais e disputar essas vagas. Acredito que hoje é um fato histórico. (...) Fico muito feliz e grata por este momento, por encabeçar esta lista e sair como a mais votada neste dia", afirmou.

Ricardo Almeida (28 votos), nome próximo do governador Mauro Mendes (UNIÃO), e Dauto Passare (23 votos) completam a lista liderada por Juliana. A relação com os três nomes da lista será agora enviada ao governador Mauro Mendes (União Brasil), que decidirá qual dos indicados será nomeado para o cargo de desembargador.

Questionada sobre sua pretensão de ser a escolhida, Juliana disse: "Como não esperar?". Ela pontuou que, apesar de ser a mais votada, a decisão final caberá ao governador Mauro Mendes. 

Sobre ter uma conversa prévia com o chefe do Executivo para que referendar a indicação de seu nome, ela ressaltou que Mendes já a conhece e que eles já haviam conversado em outra ocasião. No entanto, ao ser questionada se não haveria pressão política pela escolha de outro nome, afirmou "não fazer ideia" de qual será a decisão do governador.

"Não dá para saber. Eu acho que o governador é muito independente para sofrer qualquer tipo de pressão política."

Já quando perguntada a respeito da abordagem do mote de sua campanha, ela afirmou que suas prioridades institucionais e a busca por um judiciário mais eficiente foram os pilares.

"Em primeiro lugar, a defesa das prioridades institucionais, o que não deveria ser diferente. É preciso aprender e sempre julgar, prestando um serviço judicial com eficiência e celeridade, tanto no âmbito do judiciário quanto no que for possível", finalizou.
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