O juiz Valter Fabrício Simioni da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, deu seguimento à queixa-crime ajuizada pela empresa Capital Consig e seus proprietários contra Antônio Wagner Nicácio de Oliveira, presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo de Mato Grosso (SINPAIG).
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Ação pede que Antônio Wagner seja condenado por calúnia e difamação. Ele é acusado de ter imputado falsos crimes à empresa e os donos Roberto Arduini Teixeira e Sven Stefan Padre Kuhn.
Em três ocasiões, entre março e maio deste ano, Antônio deu declarações públicas em que afirmou que a Capital Consig teria fraudado 100% dos contratos que firmou com os servidores de Mato Grosso.
Além disso, ele sugeriu o envolvimento de Roberto e Sven em envolvimento com crime organizado e lavagem de dinheiro, bem como os acusou de terem o ameaçado.
Na oportunidade, o sindicalista afirmou que teria recebido uma “ameaça velada” de um dos diretores do banco Capital Consig que esteve junto dentro do Sinpaig.
“No meio deste caminho nós recebemos uma ameaça velada, que ao nosso ver ela foi concretizada porque na ameaça veio com a ideia de que nós tínhamos que aceitar um acordo porque tinha um coronel muito importante, influente e perigoso operando pra este banco em Mato Grosso. E neste dia que eu chamei uma assembleia no nosso sindicato, este coronel junto com o diretor do Banco, Diretor de São Paulo, com quem nós já tínhamos nos reunido anteriormente, esteve dentro do nosso sindicato. [...] O que ele veio fazer aqui dentro do nosso sindicato é intimidar”, disse Antônio.
Diante disso, Antônio entrou na mira da queixa-crime, que pede sua responsabilização na Justiça por calúnia e difamação. Em decisão proferida nesta quinta-feira (30), o Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal de Cuiabá recebeu o processo, citando Antônio Wagner para apresentar sua defesa e marcando uma audiência de instrução e julgamento para fevereiro de 2026.
