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Domingo, 09 de novembro de 2025

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AMIGO DE W.T

Desembargador concede liberdade para líder do CV que tentou quebrar celulares durante operação

Foto: Reprodução

Desembargador concede liberdade para líder do CV que tentou quebrar celulares durante operação
O desembargador Wesley Sanchez Lacerda, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), determinou a soltura de Emerson Ferreira Lima, conhecido como “Gordão”, preso em setembro durante a Operação Tempo Extra. Ele havia sido detido após tentar quebrar seus celulares durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.


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Na decisão, o magistrado acatou o pedido da defesa, que argumentou que, embora a atitude de Emerson seja reprovável, não se trata de uma ação violenta e não gerou prejuízo prático, uma vez que os aparelhos foram recuperados e apreendidos pela polícia.

A defesa também sustentou que a prisão preventiva viola o princípio da presunção de inocência, já que os celulares ainda não foram periciados e, portanto, não há novas provas que indiquem a participação direta do suspeito nos crimes investigados.

Com isso, o desembargador concedeu liberdade a Emerson mediante medidas cautelares, entre elas:

- Comparecimento periódico em juízo para informar e justificar suas atividades;

- Proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial;

- Recolhimento domiciliar noturno (das 20h às 6h) e nos dias de folga;

- Comunicação prévia de eventual mudança de endereço;

- Uso de tornozeleira eletrônica, conforme o artigo 319 do Código de Processo Penal.

Em caso de descumprimento, o benefício poderá ser revogado.

Apontado como um dos líderes da facção Comando Vermelho em Mato Grosso, Emerson é investigado por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Durante a operação, a polícia apreendeu joias, relógios, perfumes de luxo e um veículo, que foi sequestrado judicialmente.

O suspeito seria amigo próximo de Paulo Winter, conhecido como “W.T.”, apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho no estado. Mesmo preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), W.T. continuaria coordenando ações da facção criminosa, segundo as investigações.
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