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Segunda-feira, 16 de junho de 2025

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Ussiel Tavares

Ex-presidente da OAB foi alvo em casa e teve computador apreendido: 'estou absolutamente tranquilo'

Ex-presidente da OAB foi alvo em casa e teve computador apreendido: 'estou absolutamente tranquilo'
O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso, Ussiel Tavares, teve seu computador recolhido pela Polícia Federal, nesta terça-feira (13), durante a 5ª fase da Operação Sisamnes, que investiga lavagem de dinheiro proveniente de negociações de decisões judiciais. Mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do advogado. Por meio de nota, Ussiel disse desconhecer possíveis crimes.


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“Em relação à 5ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (13/05) pela Polícia Federal, informo que não recebi a decisão que embasou o pedido de busca e apreensão, logo, desconheço seus motivos, de todo modo, reafirmo meu total compromisso com a verdade e coloco-me inteiramente à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários”, diz trecho da nota.
 
“Estou absolutamente tranquilo, confiante na Justiça e certo de que a verdade prevalecerá. Como advogado e ex-presidente da OAB-MT, sempre pautei minha conduta pela legalidade, ética e transparência”, complementa o documento.
 
Operação

 Polícia Federal deflagrou a 5ª fase da Operação Sisamnes com o objetivo de aprofundar a investigação em relação aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.
 
As investigações da Polícia Federal identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas “propinas” lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido.
 
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, são cumpridos os 11 mandados busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores no montante aproximado de R$ 20 milhões e a proibição dos investigados de saírem do país, com a apreensão de seus passaportes.
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